A imortalidade desta frase de Shakespeare (Hamlet) é hoje o mote do post de hoje... Ser ou não ser fiel aos nossos sentimentos e acima de tudo a nós próprios? Sempre fui pelo SER independentemente daquilo que pudesse vir a acontecer, mas sinto-me viver rodeado de pessoas para quem a Sinceridade não é vista com bons olhos e cuja reacção é reflexo notório dessa visão.
Que fazer perante este cenário de "faca de dois gumes" Ser igual a mim próprio não escondendo aquilo que sinto, quero e desejo ou Não Ser aquele Ser (Humano) que parece cativar aqueles que condenam a minha Sinceridade (d)e Sentimentos.
Toda esta situação leva-me a uma questão sobre as Relações Humanas. Complicadas por Natureza ou somos nós quem tem o dom de as complicar? Cada vez mais e pela experiência que vou adquirindo acho que é mais o nosso dom de as complicar que vão contra a simplicidade da sua Natureza que o inverso.
A base de uma boa relação vai para lá de todas as palavras sinceras que possamos dizer em função das demonstrações de carinho para com aqueles que nos são queridos, nessa árdua tarefa nada é mais "eficaz" que a simplicidade dos gestos e atitudes. Mas que fazer se a interpretação desses gestos e atitudes é mais complexa e diversificada que a interpretação das palavras mais articuladas e nos levam à complicação das relações humanas?
1 comentário:
As relações humanas são assim mesmo , nunca se vão conseguir explicar..."Há razões que a própria razão desconhece..."
bjs
Enviar um comentário